Em um mundo praticamente todo digital e online, muitas informações, de todas as pessoas e negócios estão disponíveis na internet. Mesmo com diversos mecanismos e ferramentas de segurança, algumas pessoas ainda sentem que seus dados ficam vulneráveis.
Por isso, profissionais do ramo de tecnologia buscam, constantemente, meios de proteção. Um desses meios é o Pentest, também conhecido como teste de invasão ou penetração.
Ao não ter uma rede de proteção, o negócio vira alvo fácil de cibercriminosos que sequestram e roubam os dados de colaboradores, clientes e até mesmo da empresa, como por exemplo estratégias e dados financeiros.
Devido a forma como o Pentest atua, ele ajuda a entender onde estão os prontos fracos de uma organização para assim corrigi-los. Para saber mais sobre esse tipo de teste e como ele funciona, continue com a leitura deste conteúdo até o final.
O que é Pentest
O Pentest, abreviação para “penetration test”, também pode ser chamado de teste de penetração, teste de intrusão ou ainda teste de invasão. Se pararmos para pensar no nome, já conseguimos entender do que se trata.
Essa ação funciona como um teste para identificar as vulnerabilidades nos ativos de uma organização, e pode ser aplicada em negócios de todos os portes. Com esse teste é feito uma investigação profunda em dispositivos, redes internas, externas, aplicações web, mobile e API.
Para que o teste seja bem executado e ofereça resultados que realmente irão ajudar no aprimoramento da segurança, é realizada uma simulação de ataque de hacker. Esse ataque é feito por profissionais de cibersegurança. Quem opta por atuar nessa área pode ser chamado de Pentester ou Hacker Ético.
“Hacker Ético” pode ser visto como um termo irônico para algumas pessoas, no entanto, ele se casa bem nessa situação. Visto que alguém está sim hackeando seu sistema, mas com a intenção de apontar melhorias para que esses ataques não ocorram de fato.
Quando e como implementar o teste de invasão
Para que o Pentest seja executado de forma correta e eficiente, é preciso prestar atenção em alguns passos. Sendo eles:
● Planejamento: a primeira coisa a ser feita é decidir o que será testado, porquê o teste será realizado e de que forma. Essa decisão é feita em acordo entre a empresa e o profissional que irá fazer o teste. É fundamental que seja firmado um acordo de sigilo, visto que o Pentester terá acesso à diversas informações da organização;
● Informações: nesta etapa é feita uma coleta de informações sobre a empresa, isso serve para que seja possível entender o cenário em que a organização está inserida;
● Varredura: uma varredura completa e minuciosa é feita para saber o que os cibercriminosos podem encontrar em caso de um ataque hacker, identificando assim, as possíveis ameaças;
● Simulação: finalmente, é feita a simulação de ataque de invasão. Diversas formas de invasão são aplicadas nesta etapa, a fim de identificar as brechas na segurança;
● Análise: este relatório deve conter informações como brechas que foram encontradas e exploradas, dados acessados, tempo em que pentester ficou no sistema sem ser descoberto e mais informações que ajudem na criação de estratégia e reparo na segurança.
O ambiente digital, principalmente de uma organização, passa por constantes mudanças, por isso, é importante realizar o Pentest com certa frequência. Essa frequência pode ser estipulada pelo profissional de cibersegurança. Ela garante que a organização sempre esteja um passo à frente dos atacantes.
Normalmente, o Pentest é feito uma vez ao ano. Mas o recomendado é que ele seja feito sempre que as seguintes situações acontecerem:
- Modificações significativas na rede interna/externa da organização;
- Lançamento de um software/produto para o mercado;
- Atualizações ou features novas em um software
- Evidência para processos de auditoria/compliance;
Tipos de Pentest
Existem três diferentes formas de executar o Pentest. São elas:
White Box
Esse é o tipo de teste de penetração mais completo que existe no mercado. Normalmente, é feito junto com um membro do time de T.I da própria empresa, visto que para realizar esse teste, de forma profunda, é preciso ter informações como senhas, IPs, logins, entre outros.
Neste tipo de teste, é feito uma análise em toda a infraestrutura de rede da empresa.
Grey Box
Este tipo pode ser considerado um “meio termo” em questões de informações. Isso porque, neste caso, o profissional que irá executar o teste tem acesso a algumas informações, mas nada comparado ao caso do White Box.
Black Box
Esse é o teste mais abrangente, visto que o pentester não tem nenhuma informação sobre a empresa. Com isso, é possível simular de forma mais convincente e com facilidade um ataque externo.
Dessa forma, fica fácil identificar as falhas e brechas na estrutura dos ativos da organização.
Pentest e a segurança da informação
O Pentest é essencial para garantir a segurança dos dados de uma empresa e seus clientes, visto que com ele é feita uma análise profunda com o intuito de revelar as vulnerabilidades da segurança.
Com o resultado do teste e o relatório emitido pelo Pentester, a equipe de cibersegurança, junto com a organização da empresa, consegue criar planos e estratégias para fortalecer e reparar a segurança da estrutura de rede.
Assim, ao realizar o teste, um negócio consegue se proteger dos ataques cibernéticos antes que eles ocorram.
Se preocupar com o nível de segurança de um negócio e buscar meios de aprimorá-los impacta positivamente a forma como os clientes enxergam uma empresa. Medidas de proteção passam mais confiança e valor para os interessados.
Serviço da Auditeste
Agora que ficou claro a importância do Pentest, que tal conhecer na prática como essa ação funciona? Na Auditeste o Pentest é voltado para descobrir vulnerabilidades, verificar riscos potenciais, melhorar o suporte e fornecer garantias.
Os relatórios de auditoria de segurança elaborados após o teste da Auditeste fornecem muitos detalhes que permitem que um desenvolvedor ou um sysadmin entenda e corrija facilmente as vulnerabilidades.
Pensando que nem todos conseguem entender as linguagens mais técnicas, também é oferecido um resumo executivo não técnico para comunicar ao seu conselho e parceiros.