A automação de testes é, indiscutivelmente, muito benéfica para as empresas desenvolvedoras de software. Com essa solução, a entrega do produto final é mais ágil e com garantia de melhor qualidade. No entanto, para isso acontecer, é preciso seguir as boas práticas de implementação.

Automatizar esse processo essencial no desenvolvimento de ferramentas garante maior cobertura de testes, redução no tempo de execução, mais qualidade e economia de dinheiro. Além disso, com feedback em tempo real, melhorar a eficiência fica mais fácil.

Para ajudar nossos leitores a conseguir usufruir desses benefícios e entregar softwares de alta qualidade, preparamos este artigo em que explicamos algumas das melhores práticas. Então, continue lendo este conteúdo até o final para garantir a melhor entrega possível.

Por que as boas práticas em automação de testes são importantes?

Os testes são extremamente importantes para o sucesso de qualquer tipo de software. Afinal, como já falamos diversas vezes em outros conteúdos aqui no blog da Auditeste, é através deles que é possível verificar que as ferramentas estão funcionando como o esperado. 

Quando um produto é lançado no mercado sem ter passado por testes, as chances dele apresentar falhas e problemas são muito maiores. Com isso, o cliente final pode se frustrar e não querer adquirir mais nenhum produto daquela marca.

Apesar de cruciais, os testes podem ser demorados, causando gastos extras com o tempo e também no financeiro, para conseguir todos os recursos necessários para realizar os testes. É por isso que os testes automatizados existem.

A automação de testes torna o processo mais ágil, eficiente e mais em conta para o financeiro da empresa. As boas práticas servem como um apoio, uma base sólida, para que a automação ocorra da forma correta e garantindo a melhor qualidade possível.

Boas práticas para automação de testes

As boas práticas para automação de testes vão desde a estratégia, passando pela escolha das ferramentas adequadas, até o registro e monitoramento de testes. Conhecer e seguir essas práticas é essencial para um resultado positivo.

Conheça 7 das principais práticas nos tópicos a seguir. Confira!

Estratégia clara

Todo novo processo implementado em uma empresa deve contar antes com um bom planejamento e estratégia. E isso não é diferente no caso da automação de testes. 

O primeiro passo, então, é criar um plano de automação. Neste plano deve ser determinado quais serão os primeiros testes a serem automatizados. Através disso, fica mais claro decidir os testes subsequentes. 

Mantenha registros de testes passados

Acontece de testes falharem ou não apresentarem os resultados esperados. Por isso, é altamente recomendado que faça registros de todos os testes já executados. 

Esse monitoramento deve ser realizado através do relatório de testes. O relatório deve ser um documento completo sobre todas as etapas do teste, cada modificação feita no código do software.

O registro indica tempo de execução e parâmetros específicos do ambiente. Com isso, é possível aumentar a cobertura do teste, obter insights e feedbacks valiosos.

Saiba escolher as ferramentas 

É imprescindível saber escolher as ferramentas adequadas para a execução da automação de testes. O primeiro passo para isso é saber a aplicação do software. 

Caso a aplicação for web, existem ferramentas recomendadas, como por exemplo Selenium, Cypress, entre outras. Para aplicação mobile, uma das recomendadas é a Appium. 

Scripts de teste

Criar scripts de teste com menos funções é o recomendado. Dessa forma, esses scripts podem ser reutilizados em outros testes. Com isso, o tempo é reduzido, assim como a redundância.

Outro ponto é que essa prática torna os scripts de testes mais fáceis de manter e simplifica a manutenção. 

Manutenção de testes

É crucial fazer a manutenção dos testes. Através da revisão e atualização, os testes seguem sincronizados com quaisquer mudanças ocorridas no software. Testes obsoletos devem ser removidos ou, quando possível, atualizados.

IA e aprendizado de máquina

A Inteligência Artificial (IA) já está sendo usada na automação de testes de uma forma muito benéfica. Essa tecnologia ajuda a analisar dados históricos de testes e prever quais casos têm mais chances de encontrar erros. 

O aprendizado de máquina também pode ser utilizado na automação. A solução pode auxiliar na detecção de padrões em falhas de teste e ajustar automaticamente os scripts de teste.

Colaboração entre equipes

Quanto mais integrada as equipes estiverem entre elas, melhor é para a empresa e para o resultado do produto final. O alinhamento de metas é melhor compartilhado quando existe uma integração entre os colaboradores.

Essa integração também contribui para o compartilhamento de insights. O que, consequentemente, melhora a eficácia e a eficiência dos testes.

Conclusão

Esperamos que este conteúdo tenha deixado claro a importância e os benefícios da automação de testes. Mas, ainda mais importante, esperamos que todos possam compreender que as boas práticas existem para facilitar ainda mais o processo.

Além disso, seguir essas práticas garante alta qualidade no produto final e chances mais altas de sucesso. Saber fazer a implementação de forma correta e bem planejada é essencial para um bom resultado. 

Também é importante lembrar que, assim como outros processos dentro de uma empresa, é necessário sempre retomar aos testes e monitorá-lo. Só assim é possível garantir que eles ainda são eficientes.

A Auditeste conta com mais de 20 anos de mercado, atuando diretamente na qualidade de software e oferecendo diversos tipos de testes, inclusive os automatizados! Entre em contato e saiba como nossa equipe pode te ajudar!