Entenda tudo sobre testes funcionais e não funcionais

É essencial que um software seja testado antes de seu lançamento. Esses testes podem ser feitos ainda durante o processo de desenvolvimento, assim como também podem, e devem, ser feitos quando a ferramenta já estiver pronta.

O teste é a única forma de ter certeza quanto a qualidade da funcionalidade, desempenho e experiência do usuário que o produto irá entregar. Ao realizar testes, é possível identificar e reparar os possíveis erros encontrados antes do software estar com o cliente. Dessa forma, a integridade da empresa e do produto continua intacta.

No entanto, para que os testes sejam de fato efetivos e certeiros, é necessário saber qual usar, visto que existem vários tipos. É preciso levar em consideração que cada aspecto de um software exige diferentes tipos de testes para que sejam avaliados corretamente. 

Levando todos esses pontos em consideração, neste conteúdo vamos falar detalhadamente dos testes funcionais e não funcionais. Quando usá-los, para que usá-los, seus tipos e mais. Então, continue com a leitura até o final para não perder nenhuma informação!

Testes Funcionais

O teste funcional serve para garantir a qualidade de um software quanto sua funcionalidade e requisitos da ferramenta. De forma geral, esse tipo de teste foca no desempenho do processamento do produto. Para que isso seja avaliado, é feita uma simulação de uso do software. 

Esses tipos de testes têm como base requisitos do usuário, casos de uso, modelos, documentação do sistema e experiência do usuário. Por isso, os testes precisam ter especificações detalhadas sobre o que cada comando deve resultar.

Sendo assim, diferentes testes são aplicados para avaliar se todas as funções da ferramenta estão funcionando como deveriam. Para isso, existem diversos tipos de testes funcionais, vamos falar deles nos tópicos abaixo. Confira!

Teste de unidade

Neste tipo de teste, cada funcionalidade do software é testada individualmente. Assim, identificar erros é mais fácil e objetivo. 

O teste de unidade garante que todas as funções do software, sem exceção, sejam testadas pelo menos uma vez. 

Teste de componentes

O teste de componentes é usado para analisar e avaliar os componentes do software. Essa avaliação é feita separadamente. E, em conjunto com esse teste, existe o teste de integração, que testa a integração dos componentes e suas funções.

A avaliação de integração é separada em duas vertentes, sendo elas não incremental e incremental.

O não incremental testa todos os módulos de forma combinada, ou seja, todos juntos. Isso pode dificultar encontrar a localização exata do erro.

Já o incremental testa o software em partes separadas, o que garante uma maior precisão na localização dos bugs.

Teste de sistema

Um dos últimos testes a serem realizados é o de sistema. Isso porque o sistema precisa estar finalizado para ser avaliado.

Nesta situação, é analisado todo o software, atestando se os elementos do sistema foram desenvolvidos conforme as especificações.

Teste de validação 

Esse é o teste que permite uma visão geral de todo o software. É aqui que o desenvolvedor e o testador saberão se todos os requisitos irão responder de forma esperada. Ou seja, é onde toda a ferramenta é colocada em teste.

Por que usar o teste funcional?

O teste funcional é fundamental para garantir o bom funcionamento de um software, especialmente porque ele pode ser realizado ainda no desenvolvimento do produto.

Ele permite que erros sejam encontrados com mais agilidade e eficiência, o que além de garantir o sucesso da ferramenta, também garante que o financeiro da empresa não seja afetado com gastos com retrabalho e correções em larga escala.

Testes Não Funcionais

Os testes não funcionais, além de validarem a funcionalidade do software, também são usados para testar se a aplicação é confiável e fácil de usar.

Neste tipo de teste, coloca-se em análise os fluxos e a performance do software durante a navegação do usuário, com o intuito de identificar erros e possíveis ameaças que podem colocar a disponibilidade da ferramenta em risco. 

Existem diferentes tipos de testes funcionais, como o de carga, de capacidade e de stress. Nos tópicos abaixo vamos falar com mais detalhes de cada um deles. 

Teste de carga

Este tipo de teste ajuda o time de desenvolvimento a ter insights de como melhorar algumas performances do software, como por exemplo o tempo de respostas de cada fluxo de uma aplicação, onde o maior número de erros está concentrado e se o número de usuários interfere na performance.

Ou seja, de modo resumido, o teste de carga captura e analisa as principais métricas de um software quando submetido a diferentes cargas de usuários.

Teste de capacidade

O próprio nome deste teste já entrega sua função. Ele identifica o limite do software. Ou seja, com esse teste é possível saber a quantidade de usuários e operações que a ferramenta suporta sem perder qualidade e funcionalidade.

Teste de stress

O teste de stress serve para colocar o software em uma carga excessiva de usuários e operações. Ele verifica a performance da ferramenta quando esta é submetida a cargas acima do limite estipulado.

O objetivo é identificar quais os erros podem acontecer caso essa situação ocorra de fato. Assim, é possível ver quais componentes apresentam mais falhas. 

Por que usar o teste não funcional?

Com o mundo cada vez mais tecnológico e dinâmico, algo que demora cerca de 6 segundos para atualizar ou carregar por completo parece uma eternidade. Por isso, ferramentas e aplicativos considerados “lentos” pelos usuários se tornam substituíveis. 

Os testes não funcionais garantem que isso não ocorra com os softwares que passarem pelos seus testes. Além de garantir uma boa experiência para o usuário, esses testes também certificam que todos os componentes estão funcionando perfeitamente. 

Conclusão

Um software é muito mais complexo do que deixa transmitir para o usuário final. Para o usuário, ele deve parecer simples e dinâmico, mas a verdade é que para ele funcionar, ele depende de muitos componentes.

E, como vimos no decorrer do texto, cada componente precisa de um teste específico, visto que essa é a única forma de garantir um funcionamento seguro e ágil. 

Por isso, realizar testes de desempenho, integração, componentes, stress, entre outros é imprescindível para o sucesso. 

Na Auditeste você encontra uma diversidade de testes de software realizados por uma equipe de especialistas que contam com a expertise necessária para saber o que é o melhor para cada cliente. Entre em contato para saber mais! 

Compartilhe:
Facebook
Twitter
LinkedIn

Artigos relacionados

    PT