Hoje, o mundo hiperconectado demanda soluções que permitam a troca de informações em tempo real. Sendo assim, há a necessidade de receber e enviar informações com agilidade para permitir processos cada vez mais complexos.
Porém, com o rápido avanço digital, as empresas passaram a criar aplicações próprias de tecnologia. Ou seja, cada negócio tem a sua própria forma de operação e é constituída por protocolos próprios que dificultam a integração com outras soluções.
Como solução, a chave API surgiu e permitiu credenciais de acesso para diferentes dispositivos. Desta forma, ao invés de integrar sistemas, essas chaves geram um canal de conexão facilitado para a troca de dados.
Para detalhar melhor e explicar como funcionam as chaves API, a Auditeste preparou este artigo e reuniu tudo o que você precisa saber sobre o assunto!
O que são chaves API?
Como o próprio nome sugere, as chaves Application Programming Interface (API na sigla em inglês ou Interface de Programação de Aplicativos em tradução livre) conectam dois ou mais programas sem a necessidade de intervir no código da aplicação.
Na prática, um único software, quando liberado através de chaves API, pode adotar serviços e funções presentes em outros programas. Justamente essa tecnologia que permite o site conectar com o Google Analytics, detalhar a localização, calcular fretes e validar operações de pagamento.
Agora do ponto de vista mais teórico, a chave API funciona como o compilado de códigos. Deste modo, apenas a sequência de números serve para identificar o usuário, desenvolvedor ou programa que tem interesse em utilizar o serviço responsável por informar o código API.
Após utilizar a chave, o software que faz uso da chave precisa lidar com checagens frequentes e rastreamentos esporádicos. Tudo isso com o propósito de evitar usos maliciosos ou ainda táticas que quebrem a política de uso.
Outra função comum das chaves API é a atuação como token de autenticação, isto é, trata-se de um procedimento de identificação único.
Neste tipo de função, a chave é acompanhada de direitos de acesso, onde desempenha um papel voltado aos usuários.
Diferença entre chaves API e tokens de autenticação?
Em resumo, as chaves API têm usos mais comuns em sites e aplicativos, enquanto os tokens de autenticação têm como objetivo identificar e validar usuários. Hoje, ambas funcionam de modo similar, mas contam com aplicações de uso diferentes.
Uma chave API identifica o site ou aplicativo que tem interesse em conectar com outro programa. Portanto, ela controla as chamadas feitas em diferentes casos e dá acesso caso siga as políticas do software que dá sequência na solicitação.
Já os tokens de autenticação identificam usuários e somente então dão acesso ao site ou aplicativo.
Vale destacar que as chaves API não validam usuários, mas sim mostram o aplicativo ou site responsável pelo pedido de acesso. Por outro lado, os tokens identificam os usuários e proporcionam mais segurança devido ao controle extra.
Como funciona a chave API?
A chave API armazena códigos e informações que qualificam um usuário, desenvolvedor ou programa para coletar ou validar informações em específico.
Para entender melhor, basta considerar as necessidades que o mundo hiperconectado têm, que busca o máximo de informações sem a necessidade de pesquisas o tempo inteiro.
Deste modo, um site, por exemplo, pode validar operações financeiras, cálculos de fretes, mensagens através das redes sociais etc, sem a necessidade de criar algo do zero.
Caso as chaves API não existissem, um programa teria que criar uma estrutura próxima ao Maps antes de oferecer informações de geolocalização. Graças à chave do Maps, basta utilizá-la para os clientes localizarem o seu negócio com pouco esforço.
Em linhas gerais, a chave API é responsável pelos trâmites de comunicação entre aplicativos e sites.
No entanto, o seu funcionamento não se limita a isso. Pelo contrário, as chaves de API podem ter funções extras dependendo da necessidade do seu negócio.
Por exemplo, é possível rastrear e controlar o uso por parte de aplicações, reduzindo o acesso de bots e táticas maliciosas de aplicação.
Outra função igualmente útil é como um token de autorização, onde o responsável pela chave dá ou não acesso ao usuário, desenvolvedor ou site. Deste modo, a chave fica a acesso de qualquer, mas não necessariamente todos têm autorização de uso.
Mais recentemente, as chaves API também passaram a atuar como um identificador. Assim como tokens de acesso, essa função compila informações do usuário, como direito de acesso associados ao uso do programa.
Qual a importância das chaves API?
As chaves API são essenciais para aplicações mais hiperconectadas, mas a sua importância se dá por conta do avanço da tecnologia no geral que suas funções proporcionam aos usuários e desenvolvedores.
Sem essas chaves de acesso, toda nova tecnologia precisaria, inevitavelmente, começar do zero caso precisasse de informações de geolocalização, formas de validar transações financeiras, uso de redes sociais etc.
Do ponto de vista prático, essa tarefa seria impossível ou ao menos demoraria longos anos até a conclusão e disponibilização. Além disso, isso aumentaria ainda mais as barreiras tecnologias entre pequenos negócios e grandes empresas.
Felizmente, a chave de API está disponível e reduz as dificuldades que impediam os avanços digitais. Hoje, boas ideias e aplicações de uso são possíveis porque as grandes aplicações disponibilizam APIs para muitas funções.
Portanto, graças às chaves API, hoje todo usuário dá poucos cliques para localizar o seu negócio, assim como qualquer empresa consegue criar sites integrados às muitas formas de pagamento existentes.
E você, o que acha sobre o papel da chave API? Não deixe de colocar a sua opinião nos comentários!
